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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Bondage ou Shibari

Bondage ou Shibari Bondage: conhecendo os mistérios do shibari Para entendermos o shibari - ou bondage japonês - é importante entender, antes de mais nada, a maneira japonesa de pensar e quais os objetivos que os amantes dessa arte esperam alcançar. Na cultura japonesa, o grupo é sempre mais importante do que os indivíduos que constituem esse grupo. Neste caso, o grupo é você e o parceiro; e o bondage é o resultado de um esforço conjunto desse grupo. O sucesso de um bondage é determinado pelo valor que os parceiros colocam nesse ato. É a habilidade, o conhecimento e a técnica do amarrador unidos à capacidade da(o) parceira(o) de enfrentar, suportar e lidar com as amarras. Os efeitos psicológicos do bondage japonês são incríveis. Não somente sua(seu) parceira(o) se sentirá totalmente exposta(o), à sua mercê, mas também estará constantemente - e de maneira crescente - excitada pelo efeitos eróticos das cordas. Isso é maravilhoso e, ao mesmo tempo, embaraçoso, porque além de sua(seu) parceira(o) não ter como controlar essa sensação de excitação crescente, também sabe que isso não é o suficiente para satisfazê-la(o) e vai acabar pedindo - e muito provavelmente implorando! - por mais. Interessante, não? E como você pode, muito facilmente, usar o shibari básico em qualquer situação, inclusive na rua, as oportunidades deste jogo aumentam de maneira incrível. Estonteante, seria uma palavra adequada, não? Uma outra característica interessante do shibari é que a corda, ao contrário do couro ou das algemas de metal, sempre deixará sua(seu) parceira(o) com a idéia de que poderá escapar. Contudo, se o seu bondage for bom, ela(ele) poderá se debater, mas não vai conseguir escapar. Mas sempre tentará. Isso deixa a maioria das mulheres brigando com a questão de submeter-se de vez (frustrante) ou colocar mais esforço ainda para livrar-se das cordas. Com um detalhe: quanto mais se debater, maior será a estimulação erótica a que estará submetida. Existe no shibari, uma integração complexa de vários objetivos: a imobilidade, a instabilidade, a exposição, a dor, o desconforto, a humilhação, a incerteza e a estimulação erótica sem alívio. Óbvio que nem todas as cenas de bondage conseguem combinar todos esses estímulos ao mesmo tempo. Mas todo bondage tem, sempre, a combinação de dois ou mais desses elementos. Não é para menos que, de uma maneira geral, o bondage é, disparado, a prática com maior número de amantes dentro do universo BDSM. No Japão, o shibari tem um sucesso imenso. Existem literalmente centenas de publicações de todo o tipo: revistas semanais, livros, filmes, exposições de fotos em galerias de arte e programações ao vivo. E por programação ao vivo entenda-se tanto locais de encontro como exposições com modelos ao vivo. Que pagam para serem amarradas(os) por mestres do shibari. E não é barato! Mas, é claro, para a boa prática do bondage é necessário treino, treino, e treino. De quem amarra e de quem é amarrado. A pessoa envolvida no papel receptivo (passivo, botton, submisso, escravo) deve ter noção do que é estar imobilizada, do que é estar exposta, do estar sem defesa, saber negociar, ter muito respeito próprio, confiança no parceiro, e ambos precisam aprender a se entenderem da maneira mais completa possível. Mas o parceiro ativo (dominador, top, mestre) também tem muito a aprender e treinar. Precisa ter uma personalidade balanceada e ser capaz de abrir mão de suas motivações pessoais em favor do esforço do "grupo". Apesar de estar no papel ativo e de ser líder do, digamos, time, e líder na ação, ele tem que entender que só existe liderança se houver alguém para ser liderado. Time é isso. Grupo é isso. Este treino é, por si só, um dos aspectos mais importantes e chamativos do bondage japonês. Treinando juntos para conseguir seus objetivos, o que pode demorar anos, é mais um motivo de prazer para os parceiros envolvidos neste processo. Porque é um processo contínuo de aprendizado e melhora. O shibari diz respeito a encontrar um equilíbrio, encontrando o optimum entre os parceiros, não o maximum. Nunca esquecendo que o perfeito equilíbrio entre parceiros, o optimum, na maneira japonesa de pensar, é o máximo!

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