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Aqui encontraremos um pouco da doutrina BDSM , aqui não e um blog de putaria , é um blog para você conhecer sobre o mundo BDSM um pouco de submissão , e técnicas usadas no BDSM para leigos e para pessoas que ja praticam a doutrina ,BDSM não é violência somos contra qualquer tipo de violência praticada contra a mulher , repudiamos esse tipo de pratica , se voce esta aqui no blog então e porque esta interessado (a) em conhecer um pouco da doutrina , pedimos respeito a todas as subs e respeito ao blog também , aprovamos comentareis respeitosos , o respeito é uma regra da vida para se viver , sejam todos bem vindos e aprendam um pouco da arte de dominar

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Limites em BDSM

Limites em BDSM A questão dos limites é um aspecto sobre o qual qualquer pessoa interessada em BDSM se deverá debruçar intensamente. Não só porque nos ajuda a encontrar o caminho por onde queremos seguir, como facilita o modo como interagimos com os outros. Um Dominador para pôr em prática o seu domínio necessita de saber quais os seus limites e os limites do seu parceiro para que, em circunstância alguma, possa parecer abuso ou causar traumatismos físicos ou mentais desnecessários. Conhecer os limites do outro e reconhecer os seus próprios limites, não é uma fraqueza, é uma questão de inteligência e uma ferramenta importantíssima pois, para além de aumentar a segurança do submisso, dá ao Dominante a informação necessária para orientar e fazer crescer a sua forma de dominar. Os limites tanto podem ser estabelecidos pelo Dominante como pelo submisso, dependendo do tipo de relação e do conhecimento que ambos vão tendo um do outro. Todas as pessoas, submissos, dominantes e switchers têm limites, quer eles sejam físicos ou mentais. Uns são intransponíveis outros nem tanto. Embora os limites em BDSM possam ser tão diversos quantos os seus praticantes, uma coisa que nunca nos podemos esquecer é que qualquer prática ou atitude que não seja saudável, segura e consensual, nunca deverá sequer ser encarado como um limite a ultrapassar em BDSM, pura e simplesmente não deverá ser encetada. O BDSM é uma escolha onde cada indivíduo se deverá sentir livre para discutir com o seu parceiro, ou parceiros, não só os seus desejos, necessidades e expectativas, como também as suas limitações, receios e traumas. CLASSIFICAÇÃO DE LIMITES Existem muitas pessoas que dividem os limites em “softs” – os limites ultrapassáveis - e em “hards” – os limites inultrapassáveis - o que a meu ver não é muito claro visto que aquilo que é soft ou hard para uns não o é para outros, por isso, a forma como entendo os limites, leva-me a dividi-los em dois tipos principais: os limites qualitativos, que estão relacionados com o tipo de práticas, e os limites quantitativos que estão relacionados com a sua intensidade. Os limites quantitativos poderão sempre ser ampliados gradualmente e de forma prazerosa de forma a ir aumentando o desejo de, numa próxima vivência, ir mais longe. Nunca, a meu ver, deverão ser ultrapassados, causando a sensação de desgaste. Nestes casos e, antes que seja tarde de mais, devemos usar a safeword. Pelo contrário, quando falamos em limites qualitativos, rapidamente conseguimos identificar limites que são para ultrapassar e outros que poderão ser intransponíveis. Os limites qualitativos intransponíveis podem ser de ordem: - Física – qualquer tipo de doença, deficiência física ou limitação que impeça o desempenho de uma determinada prática. - Mental – algo que desencadeie uma fobia ou promova o pânico. - Emocional – Algo que relembre traumas ou experiências negativas - Ética – questões religiosas, crenças, valores. Claro que caberá a cada indivíduo ir ajuizando de uma forma consciente até que ponto é que um determinado limite qualitativo intransponível não se poderá transformar em algo ultrapassável. Existem muitos casos de submissos que incluiam alguns limites nesta categoria mas, com grande mérito do seu Dominante e após grande trabalho de ambos, conseguiram vencer barreiras através de algumas práticas e rituais de BDSM. Os limites qualitativos ultrapassáveis são todos aqueles que, embora num determinado momento as pessoas possam não estar preparadas para o fazer, constituem interesse e curiosidade, podendo fazer parte das suas fantasias e das suas expectativas. Os motivos porque as pessoas não estão preparadas para o fazer podem ser de diversas ordens mas, os mais comuns, são o medo, o desconhecimento, a falta de informação e o facto de não estarem com a pessoa certa. São os limites qualitativos ultrapassáveis e os limites quantitativos que fazem a dinâmica de uma relação BDSM. Vão sendo identificados e quantificados pelo Dominador e pelo submisso e vão sendo modificados à medida que a relação evolui. Quando se estabelecem entre ambos graus de confiança e cumplicidade elevados o cumprimento dos objectivos e a sua evolução é mais fácil. LIMITES E EXPERIÊNCIA Muitas vezes em relacionamentos TPE (total troca de poder), ou Dono/escravo, ouvimos os seus intervenientes dizer que o submisso/escravo não tem limites ou os seus limites são estipulados pelo Dominante. Não querendo afirmar que este tipo de relacionamentos é de certa forma, irreal ou demasiado fantasioso, queria simplesmente salientar que para se chegar a um estado destes, de uma forma satisfatória para ambos, é necessário muito conhecimento, muita confiança e tempo. Os submissos inexperientes que não sentem medo por qualquer tipo de prática, e que estão altamente motivados a experimentar todo o tipo de sensações, têm a tendência para achar que não têm limites e, muitas vezes, são incentivados por pseudo Dominadores experientes a interiorizarem que para serem bons submissos ou escravos verdadeiros não podem ter limites. Pelo contrário, um Dominador consciente e experiente vai querer falar primeiramente sobre a questão dos limites, vai ter cuidados redobrados com submissos inexperientes, vai querer trabalhar com ele os seus limites para que ambos obtenham sensações satisfatórias. Existem também submissos inexperientes que têm a tendência para referir muitos limites, porque têm medo que algo lhes aconteça. Estas pessoas não se devem sentir inferiores ou desinteressantes, simplesmente deverão procurar alguém que as entenda e as valorize e as ajude a experimentar o BDSM de acordo com o seu ritmo. Um submisso inexperiente não está, na maioria das vezes, em condições de identificar os seus limites. Um Dominador inexperiente não está capacitado para perceber quais e que tipo de limites terá a pessoa com quem interage. Só uma pessoa informada e com um nível de experiência razoável sabe identificar, de uma forma consciente, o que constitui um limite ou não. Muitas vezes, com a experiência e com o aperfeiçoar do conhecimento que temos de nós e dos outros, acontece o inverso. Algo que não constituía limite anteriormente passa a sê-lo. Não menos frequente, é sentirmos insatisfação com os nossos limites. Começamos a sentir vontade de ir mais além e, se nos sentirmos confiantes com a pessoa com quem estamos, damos-lhe a permissão (consensualidade) para esta ir trabalhando os nossos limites de forma a aumentar a nossa tolerância. Só nestas ocasiões é que os limites poderão ser ultrapassados sem constituirem abuso de poder, quer seja físico ou mental. LIMITES MAIS COMUNS Quando perguntamos quais os tipos de praticas que mais constituem limites, encontramos no topo da lista o “Scat” e o “Needle play”. Depois há quem tenha a tendência para referir como limites a pedofilia, a zoofilia e a necrofilia. Da forma como eu entendo o BDSM, misturar nas práticas BDSM interacções com jovens, animais e mortos é um tremendo disparate, até porque vai contra toda a dinâmica do BDSM, saudável, seguro e consensual. Jovens, animais e mortos não estão capacitados para responder pelos seus actos e muito menos aptos para aceitarem, ou não, interagirem com alguém, além de que são práticas puníveis na nossa lei. Convém salientar que um limite, em BDSM, não deverá ser entendido como uma não vontade ou como um capricho e, as não vontades e os caprichos deverão ser claramente expressos. O BDSM alimenta-se, entre outras coisas, da verdade.

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