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Aqui encontraremos um pouco da doutrina BDSM , aqui não e um blog de putaria , é um blog para você conhecer sobre o mundo BDSM um pouco de submissão , e técnicas usadas no BDSM para leigos e para pessoas que ja praticam a doutrina ,BDSM não é violência somos contra qualquer tipo de violência praticada contra a mulher , repudiamos esse tipo de pratica , se voce esta aqui no blog então e porque esta interessado (a) em conhecer um pouco da doutrina , pedimos respeito a todas as subs e respeito ao blog também , aprovamos comentareis respeitosos , o respeito é uma regra da vida para se viver , sejam todos bem vindos e aprendam um pouco da arte de dominar

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Exclusividade no BDSM

Exclusividade no BDSM Já vi coisas muito bizarras e outras absolutamente hilárias. Um das raras ocasiões onde as duas coisas se juntam é na maneira como algumas mocinhas submissas teimam em utilizar essa palavra, buscando adequá-la aos seus valores distorcidos (no caso de relacionamentos BDSM). É realmente muito engraçado vê-las escreverem em seu perfil “escrava exclusiva de D. Fulano”, apenas com a intenção de dizer que é a única escrava do indivíduo (sem comentário quanto a isso). Então, para colocar os pingos nos “is”, vamos analisar a exclusividade sob a ótica BDSM, começando pelo significado do termo no dicionário Houaiss: exclusividade ■ substantivo feminino 1 qualidade ou caráter de exclusivo 2 direito exclusivo para vender um produto dentro de uma determinada área e/ou determinado período de tempo exclusivo ■ adjetivo 1 que exclui, que elimina; que tem poder para excluir 2 que é privado ou restrito Ex.: elevador para uso e. do juiz 3 que não é compatível com coisa alguma 4 que, por privilégio, pertence a alguém Portanto, levando-se em conta que o meio BDSM é formado por objetos e indivíduos que gostam de possuí-los e usá-los, um Dominante nunca será exclusivo de um submisso pelo simples fato de que, por uma questão de fundamento, um Top jamais pertencerá à um bottom. O submisso que se ofende com esse conceito de ser um objeto tem que rever os seus conceitos e tendências, pois para um Dominante BDSM, submissos ou bottoms são objetos. E o raciocínio é muito simples... se eu possuo um carro, ele me pertence e não o contrário. Da mesma forma que não é da conta do meu carro a relação que tenho com a minha moto. Por outro lado, um Dominante poderá escolher, em algum período de sua vida, ter apenas uma posse ou mesmo nenhuma, interagindo apenas com “play partners”. Mas é preciso ter em mente que a escolha é sempre do Dominante e este terá quantos brinquedos puder ter / manter / der conta / merecer, desenvolvendo com cada um o tipo de relação que achar mais conveniente. Portanto, o Top poderá andar só de carro, de moto ou até mesmo a pé, quando, como e quantas vezes quiser ou convier... E tal prerrogativa sempre será Dele. Assim, quem chega desejando no fundo uma relação baunilha apimentada, corre o risco de encontrar uma muralha à sua frente e se decepcionar durante o processo. Um top de verdade não se submeterá ao bottom e nem deixará de lado os relacionamentos já existentes para agradá-lo ou para torná-lo seu objeto mais importante. Sendo assim, observa-se uma total falta de coerência dentro de uma relação BDSM a utilização destes termos por parte dos submissos. Caso o “Top” tenha acatado tal condição, tolos são os que acreditam que estão diante de um Dominante verdadeiro. É bom lembrar que, se você realmente procura um Dominante, um que se curva desde o início às condições impostas pelo objeto, está começando muito mal... Nesse sentido, é fácil confundir (de forma muito conveniente) a questão desta pretensa exclusividade com a área de negociação dos limites. E esse papinho de “Irmã de Coleira pra mim é limite” cheira mais aos valores baunilha de quem quer ter um Dono só para si... e cheira muito mal, pois os que possuem alguma coisa na relação são os Donos. Se você pertence, pertence e fim... não tem que ficar se preocupando com os outros brinquedos do seu proprietário e sim em ser um brinquedo divertido e de valor... para ser usado sempre. Se quer ser a única, pare de fazer onda e supra todas as necessidades de seu proprietário, se puder (isto é uma ironia, claro...). Este tipo de “limite” mostra o quanto o pretenso brinquedo ainda está carregado de valores baunilhas e também o seu desejo em ter um “Dono” só para si. Se quer ser o único ou não tem condições para entrar nesse jogo, é melhor repensar seus valores e desejos e continuar no mundo baunilha, se for o caso.Ou ainda, poderá encontrar alguém que finge que domina... e você poderá fingir que se submete. Não estou dizendo que neste caso não poderão ter um relacionamento maravilhoso e se divertirem no processo, só não diga que é uma relação BDSM. Aliás, é o que mais acontece. A grande maioria dos que se julgam submissos ou escravos sonham apenas com a “pegada BDSM”... e não com a entrega verdadeira. De resto, querem tudo que uma relação baunilha oferece, incluindo a questão da “exclusividade”, ainda que esta ocorra tão somente no mundo das aparências. Errado? Claro que não, mas isso já acontece em outro universo... o do Baunilha apimentado. É a velha questão de dar nome a coisas que já têm nome, já acontecem em outros universos e com outros tipos de pessoas. Para ser sincero, eu nunca vi (e olha que já vivi muita coisa nessa vida) um homem de verdade, desses que são o sonho de consumo de grandes mulheres, ser fiel dentro de suas relações. Digo fiel no sentido da realidade utópica que as “chapeuzinhos vermelhos perdidas na floresta” sonham. E se no mundo baunilha a monogamia não existe na prática, por que alguém acreditaria que ela ocorreria justamente no universo BDSM, onde as coisas precisam ser de verdade para que funcionem bem? Não considero como Dominantes verdadeiros os que se submetem às vontades ou pressões de qualquer tipo de bottom que almeje ser único. Acredito que se isso acontece, estes estão procurando pela pessoa errada para terem um tipo de relação que, como disse, já tem nome em outro universo. Assim, o lugar onde as mulheres acreditam que podem ser únicas na vida de homens dominantes é o mundo baunilha. De fato, os homens (em sua maioria) não são monogâmicos... e hoje em dia, nem as mulheres. Voltando ao dicionário e focando especificamente no que interessa a este texto, temos que exclusivo é algo “que é privado ou restrito e que, por privilégio, pertence a alguém”. Assim, um bottom pode ser exclusivo ou não. E a diferença entre uma coisa e outra é bem simples. Ou seja, uma posse exclusiva é aquela que pertence à um só proprietário (ou mesmo um grupo).

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