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Aqui encontraremos um pouco da doutrina BDSM , aqui não e um blog de putaria , é um blog para você conhecer sobre o mundo BDSM um pouco de submissão , e técnicas usadas no BDSM para leigos e para pessoas que ja praticam a doutrina ,BDSM não é violência somos contra qualquer tipo de violência praticada contra a mulher , repudiamos esse tipo de pratica , se voce esta aqui no blog então e porque esta interessado (a) em conhecer um pouco da doutrina , pedimos respeito a todas as subs e respeito ao blog também , aprovamos comentareis respeitosos , o respeito é uma regra da vida para se viver , sejam todos bem vindos e aprendam um pouco da arte de dominar

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

DOMINADOR E SUBMISSA (UM CONJUNTO)

Um Dom tem o poder e o domínio em sua essência.
Tem a disciplina e auto controle em seu sangue.
Um Dominador , assim como uma  submissa ,não aprende a ser Dom .
Ele pode estudar as práticas, as técnicas, as amarrações, mais a Dominação, nasce com ele.
Mais mesmo Ele tendo todo esse poder, Ele infelizmente , depende de outra pessoa para ser um bom Dominador.
Sem uma submissa seguindo sua voz de comando , o Dominador se torna vazio, sua vida se torna sem sentido.
Mais a maioria não tem consciência disso, sem as submissas, a quem eles, os Dominadores, poderiam exercer seu domínio?
Um Dom não é nada sem sua Sub, seu domínio fica adormecido.
É através de sua submissa que ele se mostra um bom Dominador, mostra todo seu comando,  mostra toda sua sabedoria em ensinar, toda sua autoridade em adestrar, toda sua satisfação  em torná-la fiel e honrada, através de sua posse , ele vai mostrar a ela , todo prazer  que se esconde na dor, terá orgulho por ela ser  nobre, justa, altiva,  porque essas qualidades serão vindas  Dele refletidas nela.
Um Dom não aparece,fica no anonimato, não é visto, mais sua  sub o representa.
É através dela que saberemos se Ele é cuidadoso, atencioso,educado, e acima de tudo um bom Dominador.
Se tem o Dom da Dominação em sua essência.
A submissa é o corpo e a alma do seu Dono.
E o nome de seu Dono só será reconhecido se sua  sub tiver orgulho em mostrá-lo.
Tudo que seu Dono fizer de errado em relação a sua sub, será refletido nela, seus ensinamentos, seus exemplos, suas lições.
Sua sub será seu espelho através do seu bom  comportamento.
E assim o honrará tanto em sua  presença quanto em sua ausência.
E quando alguém olhar para ela , verá através de si, o seu Dono...
Seu Senhor... Seu Dominador...

SABRINA LOPES



quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

      DOMINADOR

Mestre ou Dono ou será Mentor...

Bom, como todos sabem e isso é o básico que se pode aprender DOMINADOR ou TOP é aquele que conduz uma  sessão BDSM, o ativo. Como a própria palavra diz , é aquele que domina.
Aquele que ensina, que adestra, que cuida, que protege, que castiga.
Mais também é aquele que dá carinho, que se preocupa, que educa na doutrina, que faz sua submissa crescer em sabedoria, para agradá-lo e satisfazê-lo.
Simples assim... Ou não...
Como todos os papéis dentro do BDSM, o Dominador também possui variações.
Um Dominador pode exercer vários papéis, sem deixar sua essência. Ele possui o "dom" da posse , do domínio, da força,da disciplina, mais pode exercer esse "dom" de várias formas.

MESTRE

Ele segue um estilo de vida BDSM, mais não está limitado a sessões, não é um "sádico de sessão".
Ele tem o poder de conduzir seus escravos (as) pelos caminhos do BDSM.
Vamos pensar num professor , ele vai cuidar , ensinar, educar. Vai mostrar para seu escravo(a), o  caminho a ser seguido.
Ele não é o Dono do escravo(a), apenas seu condutor, mais diferente do mentor, ele pode realizar as práticas, mostrar as sensações, ensinar ao escravo(a) a maneira correta de agradar, auxiliar e ajudar a quebrar e superar seus  limites aos poucos, superar cada barreira.
O Mestre deve comprometer-se com seu escravo(a), e com seu aprendizado, com seu desenvolvimento, sua superação.
O Mestre pode ser sádico, Dominador ou bondagista, ou exercer os três papéis em um só. Isso vai depender de sua essência, sua preferência. Deve ser paciente, tendo em vista que o aprendizado e superação do escravo(a) estão em jogo Isso é um "dom".
A comunicação , acima de tudo é muito importante.
Um Mestre pode conduzir vários escravos(as),assim como um Dono pode ter vários escravos(as), mais deve ter a consciência de que deve dedicar-se a cada um deles com igualdade, visando a necessidade de cada um, dificuldades, receios e medos de cada um deles.
Mais o escravo(a) conduzido assim como o encoleirado(a), deve saber que sua condução será dada a apenas um Mestre .
Há Dominadores que faze sessões avulsas, com escravos(as)que não possuem Dono, mais se um escravo(a) possui um Mestre , não poderá, em hipótese alguma , participar de sessões desse tipo.
Seu comprometimento com seu mestre deverá estar acima de tudo.

MENTOR

É semelhante ao Mestre.
O que diferencia?
O Mentor não vai conduzir o escravo(a), vai apenas mostrar o caminho. não vai levá-lo até lá, só mostrará que caminhos tomar, isso tudo na teoria, como uma aula pelo telefone, sem aulas de laboratório.
sem toques,sem carinhos, sem sensações, sem práticas, sem sessões, sem dor, sem prazer e o mais importante, sem sexo.
É permitido que o mentor indique um Dominador , para que seja o par de seu escravo(a), durante as orientações e aprendizado, mais em hipótese alguma pode participar das sessões.
O que se é exigido do Mentor tanto quanto do Mestre, é que eles tenham  extremo conhecimento sobre o BDSM, porque estes serão o espelho do escravo(a), Se cometer erros , o que é normal, afinal somos todos humanos, com certeza o escravo(a), cometerá também, e é aí que entra a paciência e a comunicação novamente.
É importante que ambos Mentor e Mestre, sejam humildes o bastante para admitis que não sabem tudo, devem estar sempre em busca de conhecimento, pode-se até dizer que Mestres e Mentores, poderiam também ter seus Mentores. Porque sempre haverá dúvidas e receios, porque cada escravo(a) tem sua personalidade.
Isso não é vergonhoso, muito pelo contrário. É honroso e nobre, colocar o aprendizado  de seu escravo(a) acima de seu orgulho.
Não é necessário que o Mentor seja um Dominador(a) , pode ser um submisso(a), o que conta é o conhecimento e o dom para ensinar. Tendo em mente a convicção de que não haverá contato físico de espécie alguma e cada um saiba exatamente qual é o seu papel dentro do BDSM.
Todos podemos ser bons professores, independente de nossos papéis.

DONO

Esse sim é o proprietário do escravo(a).
Tem sua submissão, sua alma, sua entrega.
è a pessoa pelo qual o escravo(a), carrega o nome tatuado na alma, exibe sua coleira com orgulho em seu pescoço, guarda  suas marcas deixadas em seu corpo, como joias preciosas. O qual o escravo(a), devota sua vida, se alegra ao agradá-lo, pelo qual sua alma ferve de felicidade, ao satisfazer suas fantasias mais sádicas e secretas.
O Dono pode ter quantos escravos(as) desejar,( as famosas irmãs de coleira), mais o escravo(a)precisa saber que sua entrega poderá ser feita a um só  Dominador
O escravo(a) deve saber que seu dono pode fazer o que quiser com ele, desde que tudo seja concensual, ou seja, permitido pelo escravo(a) e de preferência do Dono e não seja um limite Dele.
Há Donos que concordam em emprestar seus escravos(as)  a outros Donos, e isso é permitido, já que o escravo(a) é sua propriedade.
Mais é necessário que o Dono conheça muito bem o Dominador para quem vai entregar sua propriedade.
e certifique-se de que este terá o mesmo cuidado com seu escravo(a).
Há erros que podem ser fatais ou muito  prejudiciais ao escravo(a), principalmente de caráter psicológico.
Danos irreparáveis que pode acabar com a essência de um escravo(a).

SABRINA LOPES

Desfrute com seguranca

UNIVERSO BDSM E TÉCNICAS PARA LEIGOS

UNIVERSO BDSM E TÉCNICAS PARA LEIGOS
Caros amigos... este foi um tema sugerido por um amigo do FACEBOOK, justamente porque ele estaria para dar seus primeiros passos neste universo do BDSM e estava com uma certa insegurança. O objetivo deste artigo é apresentar um pouco do Universo BDSM com algumas dicas e sugestões de técnicas de nível "light" que podem ser aplicadas numa sessão BDSM preparada, ou apenas casual, sempre respeitando os limites de cada um, bem como tudo acordado de forma consensual pelos parceiros. Se alguém se interessar pelo tema, e quiser se aprofundar, no final deste artigo estão publicados alguns links de fontes que poderão complementar as informações até o nível de conhecimento desejado. BDSM significa um estilo de relacionamento que incorpora padrões de comportamentos sexuais que abrange uma série de fetiches e fantasias. O nome BDSM é uma sigla que incorpora os seguintes fetiches: Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo. Onde se procura obter o prazer sexual, ou intensificá-lo, através da troca de poder, que pode ou não envolver dor, submissão, tortura psicológica, imobilização, humilhação, cócegas e outros meios. Normalmente, temos um parceiro Dominador(a) que conduzirá a aplicação de diversas técnicas e fetiches sexuais em um parceiro Submisso(a). Para a galera em geral, muitas das práticas BDSM são consideradas desagradáveis, indesejadas, inconvenientes ou até uma anormalidade, mas seguindo um conceito de consenso mútuo entre os parceiros praticantes do BDSM, estas práticas podem potencializar o prazer sexual, atingindo níveis de cumplicidade e entrega total. Resumindo o BDSM não deve ser considerado somente dentro do contexto sexual, envolve muito mais dos parceiros, ressaltando o RELACIONAMENTO, CONFIANÇA e RESPEITO. Um dos conceitos fundamentais do BDSM considera que as práticas eróticas, sexuais e fetiches devem ser sempre SSC (São, Seguro e Consensual). Durante as práticas pode haver ou não a penetração, ou consumação final do ato sexual. Estas atividades eróticas compõem uma liturgia erótica, geralmente podem ser permeadas com sexo combinado com os fetiches e fantasias comummente acordadas. O que significa essa história de BAUNILHA? Baunilha para o praticantes do BSDM é tudo aquilo que está fora deste universo. O termo é de origem americana (Vanilla) e usado para definir aquilo que é comum, sem gosto, ou insosso. Por extensão, uma relação sexual baunilha é toda a relação comum que não tenha conteúdo BDSM, que ocorre no "mundo baunilha", chamado pelos americanos de “Vanilla World”. DOMINADOR(A): O parceiro dominante é normalmente chamado de TOP, DOM (homem) ou DOMME (mulher), eles se vestem de grande responsabilidade, pois terão sob seu poder e comando uma outra pessoa. Os dominadores são diretamente responsáveis pela sua saúde física, mental e emocional do parceiro submisso(a). Eles sentem prazer e controlar, dominar, adestrar e torturar, física e mentalmente seu parceiro submisso(a). Normalmente são classificados em dois tipos de comportamentos básicos mais dominantes, porém os dois comportamento podem estar presentes em diferentes níveis: Os CONTROLADORES e os TORTURADORES Controlador: este comportamento faz com que o parceiro dominante controle as ações da pessoa submissa. Isso pode se de forma "light" (pequenos comportamentos a serem adotados em ocasiões especiais) até o "hard", controlando todos os aspectos de sua vida: o que vestir, o que comer, o que beber, onde ir, com quem ir, o que ler, ou que filme assistir. Torturador: este é o comportamento em que o parceiro dominante tortura a submissa (na maioria das vezes tortura é física, pode ser também emocional), tendo prazer no sofrimento causado. Também existem graduações neste tipo de comportamento, indo do "Light": tapas, chicotes e chibatas de couro sintético (faz mais barulho que dor), puxões de cabelo, velas, etc. Até os mais "hard" (agulhas, cortes, surras com correntes) etc. Torna-se um relacionamento do tipo sádico e masoquista. Alem desses comportamentos existem um outro comportamento de Dons que é complementar aos demais, conhecido como ADESTRADOR, onde ele(a) sente prazer em ensinar a arte do BDSM, e são normalmente chamados de MESTRES, onde seus parceiros submissos(as) se caracterizam como aprendizes. SUBMISSO(A): O parceiro submisso(a) é a parte que verdadeiramente se entrega de corpo e alma ao Dominador. Esta pessoa que será amarrada, amordaçada, vendada, torturada, possuída e amada, depositou sobre seu parceiro uma confiança tal que entregou a ele sua integridade física, ou mesmo sua vida... Portanto, o parceiro Dominante nunca deve perder a perspectiva de que seu escravo é um ser humano e merece todo o respeito dentro do pactuado por ambos. O limite pessoal de cada um para cada técnica deve ser analisado, conhecido e nunca ultrapassado, e com o objetivo de parar a aplicação de determinada técnica em uma sessão, é fortemente recomendada a utilização de uma "SAFEWORD" (palavra de segurança) que é pré-estabelecida entre os parceiros antes de qualquer sessão. Ao ser falada esta palavra pelo submisso(a) a prática deverá ser cessada imediatamente. Cabe ressaltar que a submissão não é exclusividade do sexo feminino, porém elas são a grande maioria das submissas. Alguns citam questões genéticas e ancestrais para este fato e outros uma necessidade intrínseca da mulher por proteção. De qualquer forma, uma pessoa somente se submete (de verdade...) à um parceiro soberano que julgar ser o merecedor de sua submissão. O parceiro submisso(a) pode sair da relação no momento em que não se sentir mais confortável com ela, ou não estiver mais sentido prazer, este é o único direito inalienável.
A SESSÃO: Não teria como neste artigo básico ensinar completamente como conduzir uma sessão de BDSM, pois na verdade isso se aprende com a prática e observação de Mestres, ou outros casais em Workshops das comunidade BDSM, onde pode-se ver como as coisas acontecem, quais as regras de segurança a serem observadas em cada prática, bem como os limites reais. O que tentarei expor é a essência da Sessão, o que está envolvido, os cuidados básicos e técnicas simples. Partirei do princípio que você que está lendo este artigo marcou, ou quer marcar um encontro/sessão BDSM, e que para isso já está definido com seu parceiro quem será DOM e SUB. Além de já terem conversado e definidos todos os gostos e afinidades que nortearão a sessão, a palavra de segurança, etc. Cabe entender que cada pessoa possui seu universo próprio, e aquilo que pode ser diferente e inaceitável para uma, pode ser delicioso, completamente aceitável e desejável para outra. Então, a primeira dica é expor livremente sem pudores o que deseja e espera daquela determinada prática sexual. Aqui o conhecimento do próprio corpo e seus limites tem um grande peso. Nesta troca de informações a sinceridade deve abrir espaço para posicionamentos do tipo: "não ter vergonha de admitir que não sabe ou não conhece", "querer zelar por si e por sua segurança", "manter certos dados e espaços em sigilo", ou até mudar a prática/posição ao perceber algum problema inesperado. Uma Sessão BDSM requer uma certa "liturgia", que corresponde aos comportamentos, símbolos, roupas, gestos, instrumentos usados para enriquecer as práticas, contribuindo para dar mais prazer ao casal envolvido e uma melhor, e mais profunda, imersão nas suas fantasias. Nesta linha todo o ambiente deve ser preparado para o momento tais como: velas, música, iluminação, instrumentos, acessórios, além da parte comportamental, com gestos de submissão ao "senhor(a)", tom de voz, posicionamento corporal, comando claros e firmes, etc... Quando a Sessão, além das práticas empregadas, incluir a penetração vaginal e anal é absolutamente essencial a utilização de proteção de barreira do tipo "camisinha", seja ela de qualquer modelo, principalmente com parceiros eventuais. Ressalta-se a importância da consciência de ambos, que durante aquela Sessão, o que se busca é o prazer de cada indivíduo ali envolvido, e mais importante que marcar a carne é marcar a ALMA com intenso prazer. BONDAGE E IMOBILIZAÇÃO: Bondage não resume-se a apenas amarrar o parceiro submisso(a) com cordas, e sim toda a prática que implique em aprisionamento do parceiro, onde este ato de aprisionar pode ser executado também com algemas, fitas isolantes, prendedores, correntes, celas e até com as próprias mãos. Técnicas de restrição de sentidos (venda nos olhos, uso de capuz fechado, mordaças e similares) também são consideradas Bondage. Se você é iniciante, recomendo ir devagar com esta prática e atentar para os seguintes cuidados: Confira sempre a tesão das cordas, verifique se consegue inserir os dedos entre as cordas e o corpo da(o) SUB, utilize nós seguros que você já tenha domínio, não force a(o) SUB a uma posição que ela não conseguirá manter por algum tempo, evite colocar cordas em volta ou pela frente do pescoço e principalmente nunca deixe a pessoa imobilizada sozinha. A DOR E O PRAZER: A primeira vista é estranho o fato de pessoa desejar sentir dor como uma fonte ou intensificação do prazer, mas para o sadomasoquista a dor deixa de ser vista como um elemento negativo e passa a ser um complemento que potencializa o prazer. Não estamos falando de qualquer dor, mas aquela que está inserida, ou contextualizada, em uma fantasia erótica e sexual. Só assim a dor se reconfigura no prazer para o sadomasoquista. Contextualizando, o Sadismo é o prazer que se sente em ver o outro sofrer, sentindo dor física ou psicológica, já o Masoquismo é o prazer em sentir dor, ou o gosto em senti-la, seja essa uma dor física ou psíquica. Para os iniciantes recomendo práticas sádicas clássicas de "spanking" (bater na pessoa com a mão, chicotes, palmatórias, galhos, colheres, metais, etc.), privação de comida ou água por um tempo, amarrações em posições que ocasionem certa dor, etc... ou qualquer outra prática "light" que vise o sofrimento físico ou mental. Deve-se evitar no início práticas que venha inferir em cortes na pele ou penetrações de objetos contundentes. Estas técnicas devem ser aprendidas e praticadas com a supervisão de DOMs ou Mestres experientes das comunidades BDSM. USO DA VELAS E CERAS: Técnica muito prazeirosa que consiste e derramar ou gotejar a cera quente de velas sobre o corpo do parceiro submisso(a). Geralmente é feito com velas brancas e não de muito perto, entretanto já existem no mercado velas coloridas e perfumadas com ponto de fusão mais baixo que evitam possíveis queimaduras. A cera mais indicada para esse tipo de prática é a de parafina branca, pela temperatura em que ela começa a se liquefazer. Não use velas de cera de abelha, pois elas necessitam de uma temperatura muito alta para derreter trazendo risco de queimaduras. Também não são indicadas velas à base de parafina gel por causa do risco de incêndio (a parafina gel é muito mais inflamável que a parafina sólida), velas de ceras de animais também emanam cheios e odores fortes, além de poderem causar alergias.
Atente sempre para a distância que se coloca a vela do corpo do parceiro, o que vai determinar, em última análise, a temperatura que ela vai estar quando alcançar a pele. Uma boa maneira de saber se a temperatura está adequada é testar na parte interna de seu braço. A cera derretida pode ser aplicada em diferentes partes do corpo lembrando que a pele e as mucosas são diferentes tecidos do nosso corpo, com diferentes sensibilidades e reações. Comece de uma distância mais alta e, se a temperatura ao alcançar a pele do parceiro, estiver menor que a desejada, diminua a distância, mas sempre aos poucos. Outra dica interessante é passar um óleo hidratante de massagem na pele antes de usar as velas, pois evita que a cera fique grudada no parceiro e facilita a retirada do material. Também pode-se "brincar" com a variação das sensações térmicas pelo corpo com a aplicação de gelo, logo após a cera quente, isso potencializa as sensações térmicas das terminações nervosas. Volto a ressaltar que este artigo é apenas uma introdução a este vasto universo do BDSM. Vários assuntos não foram abordados neste artigo e devem ser de conhecimento para quem realmente deseja se dedicar com seu parceiro(a) a este universo. Recomendo a pesquisa, leitura e informação como base para uma tomada de decisão, e indico alguns sites e blogs a seguir dedicados exclusivamente ao tema. Qualquer dúvida ou pergunta pode ser feita na área de comentários deste Blog, que procurarei humildemente responder dentro do meu nível de conhecimento sobre o assunto. Um abraço

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015




Switchers - Duas faces de uma mesma moeda!!

Se eu nunca tivesse ouvido falar em BDSM, e tivesse apenas passando por aqui , diria que esse universo tão diverso é pura "maluquice".
Mais ainda bem que conheço esse mundo muito bem e admiro todas as formas de prazer que ele pode proporcionar.
Dentro do BDSM  temos diversas  formas de viver nossas tendências e desejos, nossas vontades e fantasias e até mesmo nossos fetiches. Não é por isso que somos malucos, muito pelo contrário, somos os mais sensatos que existe e muito corajosos. Vivemos intensamente nesse mundo sem nos escondermos atrás de máscaras. Mais  isso gera uma infinidade de tipos de Dominadores (as) e Submissos(as).
Cada um em particular tem seu papel dentro desse mundo, suas fantasias particulares, seus gostos, entretanto a essência de cada um é autêntica, levando em consideração simplesmente sua  postura e seu gosto de dominar ou servir.
O universo BDSM divide-se de uma forma bem simples em três categorias básicas, “Top” , “Botton” e Switcher.
Admiro todas as variações  de nosso mundo,  cada tendência ou maneira de viver nossa filosofia, tem o importante papel de satisfazer nossas vontades e desejos mais profundos. Tachados pelo mundo afora como maluquices" ou "perversões" . Mais o que muitos não sabem é que em nosso mundo podemos ser nós mesmos, sem acusações, sem restrições, sem condenações. Somos verdadeiros quanto a nossos sentimentos.
Vamos especificar esses papéis:

Top= Aquele que assume a postura de controle, posse e domínio, o ativo na relação, que  comanda . É ele quem conduz , adestra, corrige,cuida,protege, " O Dominador".

Botton= Aquele que assume a postura de entrega, o passivo na relação, o que é protegido guiado e comandado pelo Top, sente prazer em agradar, obedecer, realizar as vontades de seu Dono.
Mais existe aquele que sente dois tipos de desejos, o de cuidar e o de ser cuidado.
Switcher= Aquele que participa das atividades BDSM, ora na condição de Top (Dominante / Sádico), ora como Botton (submissa / masoquista), sente vontade de proteger, de cuidar, de comandar, de adestrar e até mesmo de castigar, seu  desejo está  entre dominar e servir. E assim sua parte Dominadora dá espaço a parte submissa, que sente prazer  em agradar, obedecer e satisfazer as vontades de um Dominador.
Proteger e ser protegido, comandar e ser comandado, agradar e ser agradado. Se satisfaz Dominando e sente prazer em seus momentos  momentos de entrega e submissão.
São dois  papeis muito claros de definidos, TOP E BOTTON. As tendências são bem marcadas e fáceis de  acompanhar dentro de nossa realidade.
Um Switcher possui em si as duas caraterísticas e  em alguns casos existe uma inclinação maior para um dos lados.
Mais na maioria das vezes, não separam seus dois lados,  gostam de plays com seu duplo  comportamento. Por exemplo:

 Switcher que pertence a um Senhor, o serve de forma  sincera e total, e possue escravos para suas necessidades de domínio sem a presença do Dono (Sw x Dom x escravo);
 Switcher que intercala  postura de domínio e submissão com seu parceiro (Sw x Sw);
 Switcher que conduz seus submissos a exercerem papeis de domínio, para satisfazê-los (escravo x Sw);
 Switcher que pertence a um Senhor, o serve e esse dominador oferece ao Sw escravos para sua necessidade, um jogo de ser comandado e comandar ao mesmo tempo (Dom x Sw x Escravo).

Como em tudo dentro do nosso mundo as variações são diversas, seria difícil exemplificar todas elas. Essas são apenas algumas para que possamos entender um pouco o papel do Switcher dentro do BDSM.
Eles possuem uma grande vantagem,  são capazes de alcançar um estado de entrega bem distinto e sublime pois tem em si a consciência de como gostam que se entreguem para eles, afinal eles dominam, conhecem  as técnicas dessa condição, conhecem as sensações pois sabem exatamente o que seus corpos experimentam quando estão se entregando a alguém, são disciplinados e dedicados. Os Switcher experimentam as maravilhas de dois mundos e isso os  tornam sublimes em sua forma de interagir seja como dominante seja  como dominado.
Apesar de todas essas  qualidades, na maioria das vezes, eles são discriminados  e em muitos casos dentro do próprio BDSM.
São tachados como  volúveis, que se adaptam a qualquer um dos lados  por conveniência, quando se sentem rejeitados,  eles, simplesmente mudam de lado,  mudam  seu comportamento para serem aceitos. São atribuídos a pessoas com fraqueza de caráter.
Bem, não posso dizer que não existam  dessa natureza, mas pessoas más e aproveitadoras existem em todas as partes.
Assim como falsos TOPS e falsos BOTTONS,  não seria justo desprezar uma condição tão sincera e disciplinada por conta de má índole de alguns. Ser Switcher é ter em essência a natureza dominante-submissa e/ou sadomasoquista , ter a alma cravada no BDSM.
Ninguém escolhe ser Switcher, ou é, ou não é, da mesma forma que ninguém escolhe ser Dominador ou submisso, ou é , ou não é.
 Pode ser que você seja um DOMINADOR e descubra que tenha um lado submisso e pode ser que você seja um submisso e tenha um lado DOMINADOR.
A existência dos Switcher é um fato, e o preconceito que recai sobre eles também.
Homens  tem  sua sexualidade questionada  ou então sua capacidade de exercer o papel de dominar, já que se entrega a uma Domme e permite que ela exerça sobre ele suas vontades...
Mulheres são  vistas como um futuro problema já que alguns dominadores as vêem como  rivais que nunca vão se doar por completo, sempre vai esperar oportunidade para tentar exercer sua tendência dominante.
Esse preconceito acaba por reprimir muitas pessoas a se assumirem na condição de Switcher, devemos  levar em conta que o Switcher, em sua maioria, consegue separar  bem o papel que está exercendo, e vai sempre desempenhar o papel que foi combinado, nada mais que isso, se o acordo não é cumprido  a relação se rompe e pronto.
 Quando em postura de escravo, seu prazer está em servir seu senhor com toda sua dedicação. Quando exercendo domínio ele se torna o mais dedicado e atendo dos dominadores.
Não há fundamento para a  relutância em aceitar um(a) Switcher para viver o papel de submisso(a) ou de Dominador(a) pois em nosso maravilhoso mundo todas as postura deveriam ser respeitadas como legitimas.
 A busca por conhecer a si mesmo , se descobrir e descobrir sua essência é um dos maiores desafios dentro do BDSM.
Os  Switcher são um maravilhoso mistério para os outros e para eles mesmos, porque  dentro de suas almas o mundo se abre com muitas possibilidades.
A capacidade de servir e comandar é um ponto que os torna, muito interessantes.
Existem pessoas com e sem caráter  em todo tipo de relacionamento, não só no BDSM , o que se deve  avaliar é a pessoa em si e não o papel que escolheu viver...

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

SER SUBMISSA

Ser submissa não é ser inferior,não é gostar de apanhar, nem ser tapete de ninguém.
Uma submissa possui uma força incomparável.
 Algumas pessoas não entendem a posição ou o papel  de uma submissa dentro do BDSM.
 Criticar é fácil, qualquer um consegue.
Mais tentar entender o papel de uma submissa é diferente.
Quero dizer que somos uma peça fundamental dentro do BDSM.
Devemos ser como objetos ou brinquedos, mais somente dentro das sessões, ou brincadeiras, como preferirem chamar.
Fora delas somos mulheres, seres humanos, pensamos, raciocinamos, temos nossas opiniões, não somos robôs.
Merecemos o respeito  e o cuidado de nosso Dominador, pelo fato de ser sua submissa. Mas principalmente pelo fato de ser mulher.
Minha essência submissa faz parte de mim, é uma parte linda que trago dentro de mim, que tenho orgulho de carregar. Ser submissa não me traz vergonha , nem desonra, pelo contrário, através da submissão eu me completo.Me sinto viva, me sinto bela, me sinto forte. Sinto que sou capaz de enfrentar qualquer coisa, de lutar contra tudo e contra todos. Meu valor é inestimável.
E é toda essa força que me anima e faz de mim uma pessoa rara, porque mesmo sendo forte , tenho a imensa necessidade de ter um Dono .
Um Dominador que seja mais forte que eu, que me respeite, que saiba cuidar, ensinar, proteger e até mesmo castigar no momento certo.
que me faça sentir orgulho de ser sua propriedade.
Algumas pessoas acham que podemos entrar em uma faculdade e sair de lá com um diploma de submissão.
Sinto muito desapontá-los.
A submissão está na alma, dentro de você, só precisa libertá-la.
Mais não é tão fácil, porque algumas pessoas querem libertar o que não existe, aí fica difícil, se torna impossível.
Uma submissa nasce submissa, mais precisa se descobrir e em algum momento de sua vida isso acontece.
Um conselho de uma humilde submissa, que ainda tem muito a aprender, se você pensa que ser submissa é brincadeira, por favor PARE enquanto é tempo, ou pode se machucar feio.
Uma submissa nunca está pronta, está sempre aprendendo, caindo, se levantando,recolhendo pedaços, se  reconstruindo, se encontrando nos limites ultrapassados, se desapontando quando há falhas, temendo e adorando ao mesmo tempo cada castigo, completando a cada ato de submissão, ansiando pelo próximo, crescendo como mulher, voltando a ser menina,  tornando-se  mais confiante e segura de seus atos, querendo agradar seu Dono cada dia mais,  simplesmente se doando por inteira como a submissa que é.
Haverá  momentos de dor e  lágrimas , todas as relações são assim, mesmo as baunilhas, mais a intensidade é maior, porque uma lição será aprendida, haverá crescimento, essas lágrimas , essa dor não serão desperdiçadas  e haverá um renascimento em sua alma submissa, a cada dia, essa  essência de servir nunca morrerá.
 Eu sou apenas uma submissa, tenho meus defeitos, meus medos, meus receios, mais também tenho minhas fantasias, minhas vontades, meus desejos. E o maior deles é o de agradar meu Dono em tudo, mais também fazê-lo entender, que minha entrega é real e verdadeira, mais também é frágil e pode se quebrar, que essa entrega deve ser conquistada e não comprada ou imposta, que no processo da submissão,  que não há limites que não possam ser superados, mais deve haver paciência e orientação e que a cada superação, deve haver a satisfação de saber que avançamos um passo, nos libertando de falsas convicções, taboos e medos.
E tenham a certeza de que a cada dia que vai se descobrindo, seu orgulho vai aumentando.
 Sou uma submissa e me orgulho de ser quem sou, porque quando renuncio a mim mesma  para agradar a outra pessoa. doar  minhas vontades em favor do outro, quando realizo os desejos do outro, realizo minhas próprias vontades, me faço pertencer de “verdade.” Submissa de alma e de coração...

domingo, 22 de fevereiro de 2015

AFTERCARE

O que dizer sobre isso. Acho que um dos momento mais importantes do BDSM, e um dos mais esquecidos.  Pensamos muito sobre o que vai acontecer durante a sessão. Nas brincadeiras, nas práticas, nos brinquedos , nos acessórios, até mesmo na música, mas nos esquecemos sobre o que acontece depois.
Sobre o desfecho da cena. No entanto o aftercare é um elemento muito  importante e pode fazer de  uma cena, a mais  memorável e prazerosa.
Em termos gerais, aftercare é que o tempo após as chicotadas e castigos, após as palmadas e amarrações, quando Dominador e submissa ficam de igual para igual. É um momento de tranquilidade, reflexão e calma, onde o corpo e a mente pode se ajustar e assim dissipar a intensidade de uma cena.
Não há regras  para esse momento, não se planeja o que pode envolver o momento ou limite de tempo. em alguns casos, as submissas apenas arrumam suas coisas e se vão,simplesmente  saem de cena  com apenas uma palavra dita. Outros já precisava de mais. Algumas levam mais tempo para voltar ao" normal," minutos , horas, talvez dias . E não vamos esquecer que, por vezes, dominadores também podem precisar de tempo também.
O aftercare é principalmente sobre passar segurança um ao outro. Após a cena terminar o submisso pode entrar em  pânico, físico ou emocional, pode duvidar se o que ocorreu foi agradável, ou precisa apenas saber que é amado. Seja o que for que ele precise, o dominador deve fornecê-lo.
Há dicas para esse momento.
Após terminar a cena por completo ,devemos tirar qualquer vestimenta, tirar a coleira, guardar os chicotes e acessórios, pode-se também deixar o lugar onde tudo aconteceu, pelo menos por alguns minutos. Isso ajuda a quebrar o vínculo com a cena e ajuda a mente retornar ao  "normal" . Pode-se também, então, se acalmar , falar sobre o que aconteceu ajuda a relaxar.
A conversa permite que a submissa  expresse o que está sentindo, se gostou ou não, do que gostou e do que não gostou. A submissa se permite falar abertamente, livre de receios e medos, isso pode ajudá-la a expressar o que esta sentindo e organizar seus sentimentos sentimentos. Ouvir é uma habilidade essencial na qual dominadores precisam ser bons. Passar total segurança a suas meninas.
O contato físico também é muito importante  para proporcionar conforto e segurança. Não subestime o poder de um carinho ou um abraço.Esses elementos tem um efeito calmante, facilmente reforçado por um balanço suave.
A intensidade da emoção que se acumula só pode ser liberada em lágrimas. Se isso acontecer o melhor a fazer é abraçar a submissa, e deixar que as lágrimas falem por ela. Isso não só proporciona-lhes a garantia do que eles estão sem dúvida buscando, isso também significa que você não está olhando para eles, o que facilita com  que a emoção escape.
Esse momento não termina com um aperto as mãos, quando a pessoa vai embora, ou com o fechar da porta. Textos, e-mails e ligações depois é interessante. Mas dê também espaço para reflexões. A emoção vai ter diminuído e ai surge mais uma  oportunidade de aprender com o que aconteceu. O Dominador pode incentivar sua submissa a escrever uma mensagem  contando o que achou, o que gostou e o que odiou. A comunicação é muito importante. Deixá-la a vontade para expressar seus sentimentos e dúvidas.
Esse  momento em que o dominador coloca o seu poder sobre a submissa de lado, e se envolve como uma pessoa normal. A cena acaba e o jogo termina, por isso, é hora de colocar os cuidados com a submissa acima de tudo. Não importa o que aconteça, o que elas dizem ou como elas respondem, que é a vez delas se expressarem e não carregar com elas coisas ruins.
Esse momento, se for bem feito e com devoção ,reforça o vínculo entre dominador e submissa. Ele mostra a submissa que é cuidada ,respeitada e protegida por quem e o que elas são. Isso, na minha opinião e experiência, devem levar o relacionamento a níveis mais profundos e duradouros.
Relacionamentos fixados com confiança e respeito de ambas as partes.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

"Sozinha em meio a tantos pensamentos.
Sentimentos intensos no ar.
Em meu corpo, mil e uma sensações.
Por dentro onde memórias exploram cada canto do meu ser...
Cada canto de minha alma...
Cada  canto de minha mente...
Sozinha em meio a tantos sentimentos bons...
Meus pensamentos estão voltados totalmente em Ti...
Meu Dono e Senhor..."

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BDSM: Dominação e Submissão

25 fatos sobre o BDSM que você não vai aprender em “50 Tons De Cinza”

25 fatos sobre o BDSM que você não vai aprender em “50 Tons De Cinza” Esqueça Cinquenta Tons de Cinza. 1. Para começo de conversa, aqui está o que BDSM realmente significa: BDSM inclui bondage e disciplina (B e D), dominação e submissão (D e S), e sadismo e masoquismo (S e M). Os termos são agrupados dessa forma porque BDSM pode ser um monte de coisas diferentes para pessoas diferentes, com diferentes preferências, a escritora de BDSM e educadora Clarisse Thorn, autora de The S&M Feminist, diz ao BuzzFeed Life. Na maioria das vezes, os interesses de uma pessoa caem em uma ou duas dessas categorias, em vez de todas elas. instagram.com 2. Isso nem sempre envolve sexo, mas pode. A maioria das pessoas acha que o BDSM está sempre ligado ao sexo, e enquanto ele pode estar para algumas pessoas, outras traçam grandes diferenças entre os dois. “Ambos são experiências corporais que são muito intensas e sensuais, e causam muitos sentimentos fortíssimos em pessoas que os praticam, mas eles não são a mesma coisa”, diz Thorn. A metáfora que ela usa para isso: uma massagem. Às vezes uma massagem, embora seja sensual, é apenas uma massagem. Para outros, uma massagem quase sempre leva ao sexo. Acontece quase o mesmo com o BDSM; é uma questão de preferência pessoal e sexual. 3. Não há nada inerentemente errado ou doentio com as pessoas que o praticam. Este é um dos equívocos mais comuns e frustrantes sobre o BDSM, diz Thorn. O BDSM não é algo que emerge de abuso ou violência doméstica, e se engajar nessa prática não quer dizer que você gosta de abuso ou de abusar. Em vez disso, desfrutar do BDSM é apenas uma faceta da sexualidade e estilo de vida de alguém. “São apenas pessoas comuns que por acaso se extravasam dessa forma”, a especialista em sexo Gloria Brame, Ph.D., autora de Different Loving, diz ao BuzzFeed Life. “São os seus vizinhos e seus professores, e as pessoas ensacando suas compras. O maior mito é o de que você precisa deste conjunto especial de circunstâncias. São pessoas normais que têm uma necessidade de que isso seja sua dinâmica íntima”. instagram.com 4. Saiba que você pode sempre dizer não. “Muitas pessoas começando acham que é ‘tudo ou nada’, especialmente se você tiver passado um tempo com apenas um parceiro”, diz Thorn. Por exemplo, você pode pensar que, porque gostava de ser submisso em determinadas circunstâncias, você deve concordar com toda uma série de comportamentos submissos ou masoquistas que você não necessariamente gosta. Mas isso está absolutamente errado. Você pode — e deve — escolher quais atividades BDSM você está, ou não, interessado, diz Thorn. E isso pode variar dependendo da situação, do parceiro ou mesmo do dia. Basta lembrar que o consentimento é uma exigência no BDSM, e é possível concordar com uma coisa enquanto ainda se opõe a outra. 5. Praticantes de BDSM são tão estáveis emocionalmente quanto as pessoas que preferem o sexo “papai e mamãe”. “Na minha experiência, é mais fácil para as pessoas entrarem no BDSM se elas não têm um histórico de abuso e se estiverem em um lugar mais estável em suas vidas”, diz Thorn. Um estudo de 2008 no Journal of Sexual Medicine descobriu que havia uma grande possibilidade entre as pessoas que se engajaram ao BDSM no ano passado de não terem sido coagidas em uma atividade sexual e de serem menos infelizes ou ansiosas do que aquelas que não praticavam BDSM. E, na verdade, os homens que se envolveram em BDSM apresentaram menores resultados de aflição psicológica do que outros homens. Dito isso, praticantes de BDSM não julgam as pessoas que não gostam, explica Thorn. O termo “papai e mamãe” não foi usado aqui de forma depreciativa, apenas refere-se a atos sexuais não BDSM ou pessoas que não estão interessadas em perversão. instagram.com 6. 50 Tons de Cinza é considerado muito constrangedor na comunidade BDSM. Se você alguma vez encontrar-se em uma reunião ou masmorra BDSM, não mencione qualquer tom de cinza. Enquanto algumas pessoas apreciam que os livros estimularam mais interesse nestas práticas e que podem ter tornado isso menos estigmatizado, outras criticam a relação doentia e abusiva que o livro retrata e as cenas surreais. Em suma, não é uma representação precisa da comunidade BDSM. 7. Não são chicotes e correntes o tempo todo — ou nunca, se você preferir Claro, alguns entusiastas de S e M podem ter estes objetos em seu arsenal, mas definitivamente não é o tipo de coisa que todos gostam. “Algumas pessoas preferem o que é chamado de ‘dominação sensual’, que é onde podem haver alguns brinquedos ou jogos, mas nenhuma dor envolvida”, diz Brame. “É mais como um parceiro concordar em fazer tudo o que a outra pessoa pede. O BDSM não tem que seguir qualquer padrão, e não há um modelo ideal para um relacionamento BDSM.” Getty Images / iStockphoto Filip Obr / Via thinkstockphotos.com 8. Encontros BDSM são chamados de “cenas” Mais uma vez, como nem sempre é sobre a relação sexual, você não necessariamente diria que “teve relações sexuais” ou “transou” com alguém depois de uma experiência BDSM. Em vez disso, isso é chamado de cena (como se você tivesse encenado algo com alguém ou que você teve uma cena). “Isso é uma evolução a partir do momento em que, se você fez S e M, você pode fazê-lo apenas com um profissional por uma hora, ou você pode apenas vê-lo sendo realizado em um clube de BDSM”, diz Brame. “Agora as pessoas têm relações muito mais orgânicas, mas elas ainda chamam isso de uma cena — o momento em que descobrimos os brinquedos ou entramos nesse espaço vazio”. 9. Há dominantes, submissos, superiores e inferiores Então você provavelmente já ouviu falar sobre dominantes e submissos (se não, o dominante gosta de estar no comando, enquanto o submisso gosta de receber ordens). Mas os praticantes de BDSM também podem utilizar os termos “superiores” e “inferiores” para descreverem a si mesmos. Um superior poderia se referir a um dominante ou um sadista (alguém que gosta de infligir dor), enquanto um inferior pode se referir a um submisso ou um masoquista (alguém que gosta de receber a dor). Isso permite que você tenha um termo geral para aqueles que geralmente gostam de estar tanto dando quanto recebendo em um encontro BDSM. E não há nenhuma regra que diz que você não pode ser tanto dominante quanto submisso em circunstâncias diferentes ou com diferentes parceiros. instagram.com 10. Pode ser tão simples ou tão técnico quanto você quiser. Talvez o pensamento de ser amarrado te excita, ou você gosta de espancar ou ser espancado. Ou talvez você está mais interessado em máscaras de couro e grampos de mamilo e na cera quente. Tudo isso (e, obviamente, muito mais) está dentro do reino do BDSM. Basicamente, você ainda pode gostar disso tudo sem realmente nunca ter ido a uma masmorra. 11. Antes de você ir além do MUITO básico, faça sua pesquisa. Usar uma venda ou um cubo de gelo, ou algemas felpudas que você conseguiu em uma festa de despedida, são todos comportamentos de iniciante relativamente inofensivos, se você gostar deles. Mas antes de você brincar por aí com algumas das ferramentas mais complicadas, você precisa aprender a fazê-lo com segurança. Mesmo uma corda ou um chicote pode ser perigoso se você não sabe o que está fazendo. Você pode até mesmo atrapalhar-se com suas próprias mãos (pense: penetração com as mãos): “[Algumas pessoas] acham que podem firmar um punho e colocá-lo dentro de alguém”, diz Brame. “Essa é uma boa maneira de realmente ferir alguém e enviá-lo para o hospital” (em vez disso, ela sugere uma “enorme quantidade de lubrificante” e começar com dois ou três dedos e, em seguida, lenta e cuidadosamente colocar a mão toda). Getty Images / iStockphoto Xebeche / Via thinkstockphotos.com 12. Sério, BDSM envolve MUITA leitura e aprendizagem. Se você é uma daquelas pessoas que joga fora todos os livros de instruções e tenta construir a sua estante apenas na intuição, o BDSM provavelmente não é para você. “Eu diria que a grande maioria do que chamamos de educação BDSM é como maximizar o ecstasy e minimizar os riscos”, diz Brame. “Como fazer todas as coisas com as quais você fantasiou e fazê-las com segurança”. Apesar de não haver uma lista de leitura obrigatória, parece que existe algumas favoritas que muitas vezes são recomendadas para iniciantes, como SM 101, por Jay Wiseman, Screw the Roses, Send Me the Thorns, por Phillip Miller e Molly Devon, e The New Bottoming Book e ​​The New Bottoming Book, por Janet Hardy e Dossie Easton. [Nota do editor: Todos os livros são em inglês. Tem outros livros que você sugeriria? Por favor, adicione-os nos comentários!] Aulas, conferências e encontros também são úteis para a aprendizagem de técnicas específicas, diz Thorn. Outro recurso popular é o FetLife.com, uma rede como o Facebook para a comunidade “pervertida” que pode conectar você com quadros de avisos, grupos e aula sem sua área. 13. É importante obter suas informações a partir de uma variedade de fontes. Um erro que muitas pessoas cometem quando experimentam o BDSM pela primeira vez é contar com uma pessoa para mostrar-lhes o caminho. Mesmo que elas tenham as melhores intenções (e elas podem não ter), isso pode estar limitado a ter apenas uma perspectiva sobre algo que é multidimensional, diz Thorn. Em vez disso, busque livros, oficinas, encontros, guias, amigos, quadros de avisos e muito mais para encontrar um lugar seguro para explorar seus interesses. “Quando você não pode falar sobre o que está acontecendo e você não pode ter noção de sua experiência outras pessoas que também gostam disso, isso se torna muito mais perigoso do que a variedade de coisas sobre BDSM com as quais você pode fantasiar”, diz Thorn. instagram.com 14. Palavras de segurança são definitivamente importantes. Pode parecer brega, mas é uma norma bem estabelecida no BDSM (e ei, sua palavra de segurança poderia realmente ser “brega” se você quiser. Você escolhe). “Palavras de segurança são, provavelmente, uma das normas mais importantes que se espalharam em toda a comunidade, mesmo que as pessoas as usem de maneiras diferentes”, diz Thorn. Por exemplo, nem todo mundo usa palavras de segurança o tempo todo depois de um tempo, mas é importante começar com elas. Elas podem, essencialmente, ser o que você quiser, desde que seja algo que você normalmente não diria durante o sexo. Você pode encontrar mais informação sobre as palavras de segurança aqui. 15. E em alguns eventos públicos, existem até mesmo monitores de segurança de plantão. “Monitores de masmorra vão expulsar as pessoas que não estiverem praticando com segurança”, diz Brame. Isso pode ser qualquer coisa, desde ignorar palavras de segurança a usar um chicote de forma incorreta. Sério, mencionamos que a segurança é primordial aqui? Na verdade, a sigla SSC (seguro, são, consensual) é um dos pilares mais comuns da prática. etsy.com Compre este arreio de couro no Etsy por $98. 16. Não é tão espontâneo quanto os filmes de Hollywood ou pornô pressupõem que seja. Ser levado pelo momento e tropeçar acidentalmente no quarto vermelho de um milionário (onde você vai ter orgasmos múltiplos) provavelmente não vai acontecer com você sempre. Mas isso não é necessariamente uma coisa ruim. “A fantasia sexual faz tudo parecer muito fácil”, diz Brame. “As pessoas que realmente fazem essas coisas são muito cautelosas sobre isso. Isso tem que ser no lugar certo e na hora certa e com o equipamento adequado. E você tem que saber que você pode retirar a pessoa [de qualquer servidão] se houver uma emergência. Você tem que sentir que pode confiar na pessoa. “Portanto, há muita coisa que entra em uma cena, mas isso não significa que seja menos gratificante para aqueles que gostam disso. 17. Há também, provavelmente, mais conversa envolvida do que há no (maioria) sexo “papai e mamãe”. Sempre que as pessoas questionam o papel do consentimento no BDSM, elas devem considerar a enorme quantidade de comunicação que ocorre antes, durante e depois das cenas. “Falamos muito sobre isso antes de fazê-lo”, diz Brame. “Falamos sobre o que queremos fazer, o que vamos fazer, o que são as nossas fantasias… isso faz parte de negociar um bom relacionamento como um praticante de BDSM”. Courtesy of Gloria Brame / Via gloriabrame.com 18. Na verdade, existe um período de pré-negociação, em que os parceiros discutem o que eles gostam, o que não gostam e o que eles absolutamente não vão tolerar. Pense nisso como a cartilha antes da cena. “É uma forma de discutir a experiência de antemão que pode aumentar a segurança emocional”, diz Thorn. Isso pode envolver qualquer coisa, de roteiros e listas de checagem, a uma discussão mais informal do que são as expectativas de cada pessoa para a cena, o que elas querem e não querem, e quaisquer palavras ou ações que estejam completamente além dos limites. 19. E depois vem os cuidados posteriores, o período da reunião de balanço que acontece assim que a cena termina. Como o BDSM pode ser uma experiência extremamente intensa e emocional para alguns, a maioria dos especialistas sugere fortemente este passo de pós-cena, em que os parceiros possam discutir a cena e quaisquer reações que tiveram nela. “As pessoas são extremamente vulneráveis durante o pós-cena”, diz Thorn. “Pode ser realmente estranho ter uma cena sem isso”. Isso também pode ser uma forte experiência de ligação entre os parceiros. Courtesy of Hans van der Kamp / Via hansvanderkamp.com 20. Praticantes de BDSM podem ser monogâmicos, poligâmicos ou seja lá o que eles quiserem. Nem todo mundo que está interessado em BDSM tem múltiplos parceiros sexuais ou de relacionamento. “Isso costumava ser uma percepção popular de que nós não formamos relacionamentos de longo prazo”, diz Brame. “Vários praticantes de BDSM são pessoas monogâmicas. Um monte de gente quer praticá-lo apenas com o seu parceiro ou brincar com os brinquedos grandes em clubes”. 21. Há muitos tipos diferentes de chicotes. Esta não é uma perversão que é igual para todo mundo. Há chicotes leves, de couro, com caudas individuais, com várias caudas planas e largas, e a lista continua, diz Thorn. Mas como certos tipos podem ser mais duros do que outros, você realmente precisa aprender a usá-los corretamente (mais uma vez, as oficinas são cruciais). “As pessoas que praticam com um chicote de cauda individual, muitas vezes, começam com um travesseiro ou algum objeto pequeno distante, como um interruptor de luz”, diz ela. instagram.com 22. E existem alguns lugares que você definitivamente não quer chicotear. Como os olhos, obviamente. Ou a região dos rins. “A pele é fina lá e você tem órgãos vitais sob lá. Você pode machucar seus rins”, explica Brame. 23. Se você quer levar isso ao seu relacionamento atual, absolutamente o faça. “Há muitas histórias por aí de pessoas que estavam muito nervosas em apresentar essa ideia em seu relacionamento e, em seguida, descobriram que seu parceiro tinha a mesma fantasia”, diz Thorn. Se você está nervoso sobre isso, pergunte se eles estariam interessados em verificar se um determinado livro ou oficina sobre a qual você ouviu falar. Ou apenas fale sobre isso no contexto de fantasias sexuais, perguntando ao seu parceiro se ele já experimentou algo parecido com BDSM ou se ele já quis. Se você pensar bem, está apenas arriscando uma conversa estranha, e a recompensa pode ser enorme se isso é algo que você quer em sua vida. etsy.com Compre este macacão de látex no Etsy por $266,20. 24. Há uma lista imensamente útil de profissionais cientes desta prática, então você pode encontrar um doutor ou terapeuta que compreende exclusivamente o seu estilo de vida. Talvez você esteja preocupado que o seu ginecologista ou o seu advogado não entenderá seu estilo de vida ou não permitirá que você se sinta à vontade para falar sobre isso. Confira a Lista de Profissionais Cientes da Perversão da Coalizão Nacional para a Liberdade Sexual, para encontrar alguém que terá uma melhor aceitação. 25. Basicamente, isso é diferente do que a maioria das pessoas acha. Entre os estereótipos, pornografia e 50 Tons de Cinza, há uma série de equívocos sobre o BDSM. Sem participar de uma oficina ou visitar uma dominatrix, a melhor maneira de aprender mais sobre isso é fazendo alguma pesquisa. “Assim como com o sexo normal, se você quer ser bom no que faz, você realmente tem que aprender sobre o que está se passando quando essas coisas estão acontecendo”, diz Brame.