xat

Aqui encontraremos um pouco da doutrina BDSM , aqui não e um blog de putaria , é um blog para você conhecer sobre o mundo BDSM um pouco de submissão , e técnicas usadas no BDSM para leigos e para pessoas que ja praticam a doutrina ,BDSM não é violência somos contra qualquer tipo de violência praticada contra a mulher , repudiamos esse tipo de pratica , se voce esta aqui no blog então e porque esta interessado (a) em conhecer um pouco da doutrina , pedimos respeito a todas as subs e respeito ao blog também , aprovamos comentareis respeitosos , o respeito é uma regra da vida para se viver , sejam todos bem vindos e aprendam um pouco da arte de dominar

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O Que Vem a Ser Um Dono e Dominador

O Que Vem a Ser Um Dono e Dominador Esse é um texto por demais longo, mas não encontrei uma maneira de abordar esse tema numa forma mais resumida. Temos uma vasta informação sobre as condutas e comportamentos do que se espera e como devem ser as submissas, no entanto, pouco se fala da conduta ou direcionamento que deve ter um Dominador ao se intitular "DONO" de uma submissa. Não sei se vão conseguir chegar ao fim sem bocejar, mas vale a tentativa...rs... Eu queria muito descrever as qualidades que vejo em meu Dono. Tinha vontade de explicar o porque de me sentir tão bem e realizada nessa relação D/s que vivo. Sim, devo obediência a Ele. Na verdade, é raro hoje em dia, eu tomar uma decisão por conta própria nas situações realmente importantes em minha vida, sem que antes ele seja consultado. Nos momentos mais complicados, nas decisões mais difíceis referentes a mim, meu Dono tem participação e voz ativa. A minha entrega foi conquistada pela postura e conduta dele para comigo ao longo de nossa convivência. Ele me mostrou o Homem por trás do personagem, é alguém real. Não tenho receios ou medos. Fecho os olhos tranquilamente sem questionar. É meu tesão, é a quem adoro me submeter, é alguém a quem faço tudo para ser sua fonte inesgotável de prazer. É com quem sei que posso contar, é quem conhece meus mais íntimos segredos, é quem me transforma. Acreditem que não é um processo só de flores e sorrisos, tivemos e ainda temos nossas turbulências, engana-se quem acha que tudo é paraíso. Numa relação D/s tudo é muito mais intenso, principalmente para as submissas, que despem a alma e entregam todas as suas emoções... Um Dono participa de sua vida, existe envolvimento, comprometimento, Dono não é só Dono numa sessão com um chicote na mão, ele assume as responsabilidades pelo bem estar de sua sub. Dono não se ausenta! Quando isso acontece, ele manda notícias. Dono liga, manda sinal de fumaça, bate tambor, mas não some no mundo deixando sua sub sem saber se está vivo ou morto em intensa depressão e a míngua. "O controle assumido é igualmente proporcional a responsabilidade aceita e se você não quer aceitar as responsabilidades por seus atos, não aceite o poder" ( retirado do site desejo secreto) “O Dono ocupa o lugar mais alto no controle da D/s. A escrava é propriedade e “encoleirada” por seu Dono. Dono considera a escrava sua posse, mas de alto valor e amada, a coisa mais valiosa que ele possui. Ofensas contra as regras criadas pelo Dono são administradas com mais rigor, na maioria das circunstâncias. Além disso, o Dono, quando satisfeito, deixa fluir profundo amor e carinho por sua escrava. O Dono também protege mais sua escrava, porque ela é totalmente dependente dele.” Não se trata somente de decisões se vou usar saia ou jeans, se o batom deverá ser vermelho ou cor de rosa, trata-se de uma responsabilidade, cuidado e zelo muito além das meras futilidades. Toda a minha vida, seja como submissa ou baunilha é conhecida e monitorada por ele. E eu me sinto segura com essa condição. Em mim havia grande desejo de viver o BDSM e o passo para isso, seria encontrar a pessoa certa a quem doar todo esse meu desejo de submissão. Nossa relação vai além de 4 paredes de um motel, ultrapassa a vida virtual e da blogosfera, adentra nas nossas vidas baunilhas. Existe confiança mútua e nôs permitimos extravasar os desejos que nos dão prazer. A mim o prazer é lhe pertencer. A ele, é ter a mim como o seu brinquedo. Eu sou Dona apenas da minha verdade e na minha verdade quem manda é meu Dono! Na sequencia um texto que fala sobre as virtudes de um Dono e descreve com perfeição o que vejo no Senhor Domador o Dono da {julia}... Pretendo por meio desta discorrer sobre visões pessoais, do que seria uma busca de um estágio de esclarecimento e pleno exercício consciente das práticas BDSM, balizada em princípios de conduta moral, dentro desta ótica, extremamente necessários a um Dominador. Não existe intenção de normatizar o comportamento alheio nestas linhas, e sim, de dividir anseios de uma busca, visões adquiridas ao longo de uma caminhada rumo a um autoconhecimento. Das Virtudes Desejáveis a um DONO. Entendam-se por estas, virtudes que vestem de dignidade a figura do Dono, tanto para com sua submissa, quanto para com a comunidade. Existe enquanto prática individual o BDSM, assim como existe a expressão coletiva, fonte de consulta de iniciantes e espaço de troca de conhecimentos entre afins. Para além de conceitos universais como SSC, fundamenta uma relação a confiança entre as partes. E a confiança, antes de esforço intencional, é um fenomeno espontâneo entre praticantes que possuem afinidade coinceitual e são capazes de transmitir segurança em suas palavras e atitudes. A Polidez: A polidez é um cartão de visitas na entrada, um voto de consideração na estada, e a promessa de uma saída digna. O Dono consciente, vê na submissa uma pessoa, uma figura completa e digna do melhor tratamento. Entre os praticantes de humilhações e torturas psicológicas, é conhecido o valor de uma atitude cortês para com a pessoa em posição servil, e não há de se confundir a posição de subserviência, com uma atestação de inferioridade. Ao contrário, é de bom tom o tratamento gentil mesmo diante da ordem mais dura, sem que este descaracterize o comando. Tenho por hábito comparar o Dono a um juiz/general, em cujas mãos vivem responsabilidades de discernimento e orientação da peça que possui. Não prende a submissa ao Dono mais do que lealdade, uma vez que pode haver um afastamento mesmo na existência de amor romântico, mas o rompimento significa a perda da lealdade incondicional do vassalo. Um bom comandante logo reconhece o valor de bem-tratar aquele que lhe serve, especialmente nas situações de convivência. Um engano comum a iniciantes despreparados é a confusão de grosseria com autoridade: a grosseria termina por minar a autoridade com o tempo, e a autoridade sobre a submissa deixa raízes na estima que esta possui por seu Dono. Já polidez cativa o amor e a lealdade da serva por seu Senhor e admiração. A Honestidade: Entenda-se por honestidade o decoro na condução com sua peça. Assim como a polidez, a honestidade é um fator que gera estima de um pelo outro. Para efeito de compreensão do que se pretende aqui definir como honestidade na relação, vale a seguinte assertiva: sendo uma escrava alguém interessada em servir, promover a realização do desejo do Dono, a honestidade do Dono reside em jamais desejar para si, algo que possa ser prejudicial à sua propriedade. Para ilustrar, segue-se um verso de Humberto Guessinger: "(...)o que você me pede eu não posso fazer... assim você me perde e eu perco você(...)". Não é apenas o cuidado com o que se exige, mas principalmente o conjunto de atitudes tomadas para com a sua serva. Não é o ponto de requisitar em benefício próprio, pois este é um objetivo da parte que serve, e sim, de que o benefício próprio não fira jamais a parte requisitada. A Sinceridade: A sinceridade é a garantia para a submissa das intenções do Dono. O dito, depois desdito termina por confundir, e gerar sombras sobre a conduta de um Senhor, desabonando sua palavra. Existem muitos jogos a serem jogados na dominação, mas com a verdade não se joga. Ela não é uma peça do jogo, e sim a sua arena. Não é necessário ter todas as suas intenções declaradas, sob risco de tornar-se despido de mistérios, e ausente de surpresas. Mas sim, é necessária a sinceridade para que cada revelação aponte para uma relação de confiança e felicidade. Uma palavra passível de dúvida, e esta garantia tão necessária a uma relação plena se encontra deturpada, corrompida e dia após dia, perece em frustração. A Firmeza: É mais do que convicção, e menos do que inflexibilidade. A firmeza despida de virtude termina por trair-se a si mesma, em por fim, trair àqueles que dependem dela. Para se ter a firmeza em uma ordem, punição, ou determinação, é imprescindível ter domínio de si mesmo, e ter suas atitudes pensadas e fundamentadas. Rédeas um pouco mais frouxas não são sempre falta de firmeza, nem toda submissa necessita de uma guia curta para ser puxada por toda a eternidade. Mas a tolerância não deve pender para a condenscendência excessiva, especialmente no início de um treinamento, onde se desenham os parâmetros básicos da submissão que se objetiva. O maior prêmio para aquele que conduz sua escrava com firmeza de palavras e atitudes, é ver sua dominação tão enraizada que dependa apenas de um olhar para ser absorvida e sentida. E lembre-se: você só poderá cobrar (e isto vale para tudo que é abordado aqui), com base naquilo que oferta. Não se pode ser inflexível, mas a firmeza deve ter boa memória. Sensibilidade: Um Dono atento, procura estar sempre a par da vida de sua submissa. E estando a par, sonda, e quer conhecer os sentimentos de sua parceira. Submissas especialmente, costumam ser mais sucetíveis à suas emoções, e por vezes, mais do que uma presença forte e determinada, necessitam também de cuidados afetivos. O resultado não pode ser outro, quando a uma autoridade consciente se soma à sensibilidade: se cultiva o bem estar em servir, e a felicidade em obedecer. Equilíbrio e Justiça: Tenho por certo que a submissão bem concedida merece ser premiada. E a submissão desleixada, deve ser punida. Equilíbrio e justiça pode ser condensado em "acarinhar com uma mão, e bater com a outra". O caráter do regalo é diferente de relação para relação, mas que fique clara a intenção. Exemplo de boas formas de premiar uma submissa dedicada, podem ser aquelas que enfatizam sua condição, como um exemplo talvez tosco, um osso de artificial para que roa. E sim, incrementar sempre a qualidade da submissão que se exige, também é um regalo, ainda que indireto, mas perceptível por uma submissa atenta. Se lhe exijo com ânimo renovado, é por não menos do que ter sentido sua submissão verdadeira e sincera. A existência de uma hierarquia, não exclui a existência de alguma eqüidade. Comprometimento: Não se refere a compromissos de ordem conjugal, pois estes não se aplicam a todos os relacionamentos e se busca aqui uma abordagem universalista. Se refere à dedicação e entrega que um Dono tem ao que está fazendo. E não é que o Senhor se entrega também? Naturalmente que sim. Ter um relacionamento D/s implica em esforço constante do Dominador, vigilância e monitoramento de sua submissa. Não se fala aqui em monitoramento e vigilância invasivos, e sim de atenção a detalhes. Onde se foi dito que só se pode ser credor daquilo que se oferta, vale obrigatoriamente para este item também. Uma submissa deve sempre zelar pela honra de seu Senhor, mas este deve ter a mesma consciência. Toda ordem deve ser cumprida. Toda palavra, honrada. Pode-se objetar que encontra-se aqui escrito apenas o óbvio posto em minúcias. Mas são exatamente estas, características de ordem permanente uma vez expressadas. Erros acontecem, o Dono é humano. E não tenha dúvidas, que a submissa faz suas contas de prós e contras, ao decidir o quanto se entrega. E vai levar em conta, o tamanho e freqüencia de seus erros e acertos, com base em sua escala de valores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Cuidado com os comentários não desrespeitem nimguem senão sera banido

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.